sábado, 31 de março de 2012

Musicando sobre ser herói.


Super Homem do Avesso 


Eu sou um jornalista disfarçado de herói O crime me combate e acredite não dói  Mas eu tenho o super poder  De cantar pra você.
Queria não ter que voar pra você me notar  Queria ter poderes que ninguém nunca terá Poder voltar no tempo e fazer um novo começo  Mas eu sou o Super Homem do Avesso.
Com minha visão de raio-x só vejo o que não quero  Eu tenho super-paciência e não me desespero  E a minha fraqueza sempre foi e sempre vai ser A distância de você.
Queria não ter que voar pra você me notar  Queria ter poderes que ninguém nunca terá  Poder voltar no tempo e fazer um novo começo  Mas eu sou o Super Homem do Avesso.




(Filipe Botelho - http://youtu.be/L1ZjoAr1e3M)

terça-feira, 20 de março de 2012

Try again.


(*Flashback*)

- Eu não quero te dividir com ninguém, eu gosto de você e sinto ciúmes de você, - a menina o olhava com um olhar bobo, sorria com um sorriso bobo, respirava de um jeito bobo - mas eu não posso assumir nenhum compromisso com você, não agora. - O olhar bobo transformou-se em olhar de dúvida, um olhar confuso, um sorriso de canto de boca, uma respiração mais lenta, seu coração deve ter até parado por uns instantes.
- Por quê? - perguntou a menina pobre de alma, pobre de carinho, e agora com pobreza até no tom de sua voz, que já não era a mesma que cantava as músicas da banda Roupa Nova minutos atrás.
O rapaz de cabelos longos e olhos claros explicou uma história que para muitos que a ouvissem pareceria inexplicável, sem cabimento nenhum, uma simples e pura sacanagem com o sentimento alheio. Entretanto, a menina pobre de carinho não tinha nada a perder. O que ela tinha naquele momento? Um quase namorado, uma faculdade maravilhosa com diversos pseudo amigos, e uma família que apontava todos os erros da mesma, mas nunca se propunha a ajudá-la. Um 'não-relacionamento sério' mas ainda assim uma espécie de relacionamento pareceu-lhe melhor do que nada. "Nada" ela já tivera toda a sua vida. Queria arriscar, precisava arriscar. 
- Por mim tudo bem, nós esperamos ela vir, ficamos esse tempo longe, e assim temos tempo para decidir se é realmente isso o que queremos. Eu não tenho nada a perder. Eu posso chorar hoje, por antecipação, ou posso esperar, vivendo do melhor jeito possível até lá, e depois sim, talvez, chorar.
Cerca de 3h da manhã e o dia estava apenas começando para aqueles dois. Seria um longo sábado, com muitos beijos, abraços infinitos, tesão quase que impossível de controlar. E no fim, eles teriam realmente gostado daquele sábado cheio de sorrisos e respirações ofegantes.

(*Fim do flashback*)

He know my name.


Um sorriso. Um segurar em sua mão. Uma voz doce cantando. Seus pés descalços. Seu jeito 'toco o caralho'. Seu olhar alegre. Uns dedos tocando guitarra. Uma história engraçada do passado. Você. 
Encantou-me no primeiro dia de aula, durante uma social entre calouros e veteranos. Foram os cinco minutos mais fofulindos que já vivi num ambiente como aquele. Encontros em corredores. Carona de dois minutos. Kinder ovo a R$1. Parece não estar aí para tudo, e realmente não está. Chega, procura a sala, não acha, vai pra casa. Vejo tão pouco, sei tão pouco. E ele menos ainda de mim. Mas sabe meu nome. "Jennifer, po." Sabe quem sou. Talvez não com a mesma curiosidade e fome quanto eu tenho dele. Mas eu existo para ele, e isso é muito bom. Foda. Brabo. Meu. Ao menos nos meus sonhos e momentos fantasiosos.

domingo, 11 de março de 2012

Duas semanas

E parece que já tem tempos. Incrível que durante dois meses todos os dias era como se fosse o dia seguinte. Eu sentia-o em mim. Eu respirava-o. Vivia-o. Agora sinto como se ele tivesse de fato morto. Completamente ocupada, mal tenho tempo de respirar, quanto mais de pensar e querer bem a quem só fez defecar para mim. Morreu. Isso é um fato tão fato que eu não consigo nem falar sobre isso. Atualmente, eu só sinto-me leve, como se um capítulo da minha vida tivesse acabado, e um novo tivesse sendo escrito desde o dia que a Tayná me adicionou no grupo do meu novo curso na faculdade. O meio desse tempo foi essa boba aqui relendo o capítulo anterior e imaginando o que seria escrito no posterior. Que venham novas páginas desse novo capítulo tão esperado. Desse capítulo que acabou de ser iniciado quero beber até a última gota.

Um paz sem igual.

Todos aqueles animaisinhos, aquele verde e aqueles corações bons fazem daquele ambiente um ambiente perfeito para acalmar a alma, para respirar bem fundo e sentir a presença do bem, a presença de Deus. Um lugar tão bom que dava pra sentir o bem tocar-te. Saber que ainda existem humanos com o coração no lugar certo, humanos que importam-se com seu próximo, mesmo que esse próximo ande de quatro e abane o rabinho. Emocionante, encantador, revigorante. Ao mesmo tempo uma sensação de incapacidade, de "não posso fazer nada por eles".  Às vezes dava um aperto no peito, uma vontade de chorar. Mas Deus é bom, Deus os protegem, como protegeu a minha gatinha fazendo com que desse tudo mais do que certo em sua operação. Deus protegerá os  de lá e os das outras pessoas que forem lá. Muito obrigada meu Deus. 

domingo, 4 de março de 2012

Sou só eu?

Será que só eu estou tão eufórica? Será que só eu estou louca de ansiedade para conhecer meus novos colegas de classe? Será que só eu já estou pensando no estágio? Completamente ansiosa. Cinco livros falando de imprensa, mídia, redes sociais. Eu nem tive uma aula e já me sinto tão estudante... Será que sou só eu? Amanhã chegarei naquela lindeza que é a Rural (sim, eu estudo da Universidade mais bonita do Rio de Janeiro) perto dos três tigres e falarei "Ohana nas alturas". Será que alguém ligará? Será que terá alguém pra olhar pra trás e me dizer "Legal professor da UNIRIO"? Espero que tenha, se não MEU DEUS DO CÉU, morrerei de vergonha. Eu nunca os vi e já sinto-me tão.. em casa. Estou doida pra dançar loucamente com a Paula, bater no Leandro por conta da nossa QI Carol, ver a Gabrielli em uma festa e indo pra casa às 6h da manhã (que aí o 'lugar perigoso' que ela mora já está claro), conhecer a pessoa que fez Ensino Médio comigo, mora no meu bairro e nunca conheci (Jéssica). Quero ver o curioso (Ohana) de cabeça raspada, conhecer o lado "santa" da Andressa e conversar com esses e todos os outros no Luau no Lago da IA no dia 13.  E claro, voltar a conversar e voltar para minha residência com Tayná Serur Pacheco. Ela nem sabe quanta falta ela fez... 

Enfim, estou com o coração na mão e o cu.. bom, o meu continua no mesmo lugar. Doida para que chegue amanhã. Doida pra receber trotes, fazer trabalhos, ir a festas. Um novo semestre, um novo curso, com nova rotina. Um recomeço que já é muito esperado.

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