sábado, 15 de setembro de 2012

Fotoverdade!

Definitivamente essa é a imagem mais inteligente que já vi nos últimos meses. 

domingo, 2 de setembro de 2012

Apenas a mordida, a dor.

Em meio a sorrisos e músicas ela estava sozinha. Pela rua, preferia sua bolha: Celular nas mãos, fones nos ouvidos e um abraço na solidão de cada uma das canções tocadas pelo Media player. Em casa, já não via graça em suas contas e mais contas no facebook. Seu amigo dos sms's sumiu. Para livros não lhe sobrou paciência. Para os pais... o silêncio. Só se via razoavelmente contente com um filme que tivesse o amor mais clichê e inexistente do mundo ou com suas músicas aleatórias.  Afinal, melhor ouvir Pitty, Maria Rita e Cazuza a ouvir que está gorda, gorda e gorda. Pizza ela já não come em casa. Na verdade, tem preferido comer quentinha no trabalho. Ah, o trabalho virou salvação, refúgio. Ao menos lá não tem quem a mande tomar no cu diariamente. Mas e na hora de dormir? Um terror. Ou choro, ou lamentações, ou vontade de matar e morrer. E ao acordar, todos os dias, ela só quer "a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida". E aí falta-lhe o amor, a tranquilidade, e o sabor da fruta. Fica a mordida, a dor. 
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