sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Coração diz: Adeus, agosto.

Agosto está indo embora e espero que com ele toda essa dor e esse aperto. Até sorri e fui feliz em alguns momentos, mas na maioria deles senti-me apertadinho, sem valor. Parecia que as pessoas a minha volta não me notavam ali. Gostam de brincar comigo, enxergam em mim um nariz de palhaço, apenas pela semelhança  na coloração. Minha dona grita, esperneia, chora que nem uma depressiva e esquece que eu existo. Não cuida de mim em nada. Sabe, acho que estou mesmo é carente. As vezes fico meio sem ar, as vezes rio de mim mesmo por bater mais forte por cada pessoa.. Os olhos, nada meu amigo, vê e lê cada coisa falsa e não me diz que é falsidade. Aquele lá gosta de me ver feliz e derrotado momentos depois.. Aí as mãos acariciam locais, boca beija outra boca, e o resto do corpo sente aquilo que humanos chamam de prazer. Eu a disparar, canso-me. Depois noto que de nada valeu, que o corpo foi usado. Usado. Que maldade usar o corpo e esquecer do pobre coração que só sabe sentir. Eu queria morar em um gatinho, um cão. Imagino que eles sejam menos complicados que esses tais humanos. 
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