sábado, 24 de setembro de 2011

Tenta uma cartomante.

As pessoas não estão acreditando que mudei. Morreu! Aquela menina boba, que chorava por quem defecava para ela, que fazia das tripas coração para que gostassem dela, que não importava quem ou quanto tempo aquela pessoa não a dizia um mero "bom dia", ela ajudaria. Morreu a amiga que aceitava ser sempre a lembrada para resolver problemas. Quer resolver problemas? Procure um banco, uma cartomante, um padre, um livro de auto-ajuda, ou até mesmo, e o mais indicado: Deus. Sou estúpida, não sou obrigada a guardar para mim algo que está engasgado, não sou obrigada a ser doce com quem me causou dor. Deus é misericordioso, não eu. Pois então, se você não fala comigo a muito tempo, e agora lembrou que existo porque precisa de alguma coisa, reze para eu estar de bom humor, caso contrário, ouvirá um belo despejo de mágoa por um tempo. Eu posso até ainda te amar, mas as pessoas têm que respeitar as pessoas, os sentimentos delas, e valorizar o que chamam por aí de amizade. Respeito e valor têm de ser recíproco. Se não é recíproco, não existe. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

I need vacation.

Eu necessito de um tempo só. Ficar sozinha às vezes é até bom, mas no meu caso, passou de uma vaidade ou de um ato depressivo. Eu não tenho dormido bem, alimentado-me bem, por consequência, nem estudado bem. Eu preciso de férias. Mas não da faculdade, ou do estágio, e sim do mundo. Férias das preocupações, do tempo em pé no ônibus, das infinitas leituras de coisas que cada parágrafo precisa ser lido três vezes ou mais. Férias das noites curtas, das aulas tensas e dos milhares de minutos que permaneço em ônibus por dia. Quero dormir dias e dias seguidos e, quando eu finalmente acordar, não ter olheiras, nem dores, muito menos mal humor. É, está foda. Mas agora é permanecer com Fé&Força.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Inconcebível!

Não, realmente isso não era necessário, nem um pouco que fosse. Tivemos por tanto tempo uma relação, e sem falar que ainda temos, uma de amizade. Aliás, diante dos novos fatos eu começo a desconfiar disso. Como que isso sucedeu-se, e por quê? Deus, dai-me paciência e sabedoria! Eu só quero um motivo que seja, um motivo que não me faça debulhar em lágrimas a noite, deitada em minha cama, abraçada com meu cobertor, lembrando de nossos momentos, nossas risadas, nossas conversas face a face. Sim, face a face, assim que sempre foi. Nunca houve a mínima necessidade de algo ser escondido, de um ter segredos com o outro. Até em meu momento de dor, eu fiz o máximo para não omitir-me da nossa principal relação: amizade. 
Sinceramente, posso estar exagerando, posso estar sendo estérica ou até mesmo impaciente demais, mas estou plenamente inconformada. Completamente inconformada. Pior, terrivelmente decepcionada. Não esperava isso de você, não foi assim que te imaginei todo esse tempo. Eu te amo, e sempre amarei, mas quem ama também se decepciona. Na verdade, quem ama se decepciona o tempo inteiro. É apenas mais uma prova disso. Inconcebível! Isso que foi.
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