domingo, 7 de agosto de 2011

Apenas mais palavras sobre isso.

Medo. Quem não tem medo não tem controle. O medo às vezes é necessário. Eu tenho medo. Medos comuns como de barata, cobra, e da morte eu não tenho. Ah, claro, da minha morte. Tenho medo de coisas mais profundas, coisas do coração. Tenho medo da morte das pessoas que mais amo, como do meu pai, da minha mãe, irmão e familiares mais próximos. Tenho medo da morte dos meus melhores amigos, porque sem eles minha vida ganhará um belo buraco impossível de preencher. Tenho medo de amigos que apenas se dizem amigos, mas que na real está esperando uma oportunidade para fuder com minha vida.  Tenho medo de mais decepções, pois não foram poucas nesses meus 17 anos de vida. Vi e vivi muitas coisas, já fui deixada para trás milhares de vezes e as pessoas que mais amei na vida, nem ligavam pro que eu estava sentindo. Hoje, tenho amigos. Sei que tenho. Não sei até quando, talvez até o fim dos meus dias, talvez até amanhã, mas tenho. Hoje eu tenho mais vivência, mais chão. Minhas lágrimas secaram, mas podem voltar a tombar a qualquer momento. Ninguém sabe o dia de amanhã. Medo é bom, e é ruim. Meu medo serve como travas, mas não me impede de viver novas aventuras, não me impede de arriscar mais uma vez. Ele serve pra se algo de ruim acontecer eu não ficar tão surpresa, serve para não esperar muito das pessoas, serve para a cada tentativa, menos cicatrizes abertas restarem na memória e no coração.Meu medo faz parte de mim, da minha vida. É medo do amor, e não medo de amar. É medo do amanhã e não do hoje. É medo do bem.

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