domingo, 8 de setembro de 2013

Madrugada

4h26. Fazem 1h26 que estou acordada. O despertador do celular só tocará às 6h, mas o coração resolveu palpitar. Ah, o coração, está que não se cabe dentro de si. Magoado, preocupado, com medo. Muito medo. 

Lembro-me bem ainda das últimas vezes que perdi meu sono. O motivo tinha nome, sobrenome e uma namorada nova. Que aliás, não era eu. Estar sem comer há mais de 13h. Não, disso eu não me lembro. Uma mensagem às seis horas pedindo pra esperar você ligar. 4h35 e nada. 

Não sei mais o que desejar. Se quero te ver daqui a pouco ou não. Se quero que você esteja super bem ou não. Se te quero ou não. O que traz dor pode ser desejado? Porque se a resposta for negativa, não faz mais sentido. E o pior é não saber de nada. É estar de mãos atadas. Situação engasgada. Coração palpitando. Mente que só pensa na mesma coisa. Tic tac ~ você pode não ser apenas meu. 

Tirando-me a paz, o sossego. 4h39. Mas já passei por momentos piores. Há de não ser nada. E se for, há de passar. 4h43. Voltarei para a cama e a tentativa de sono. 

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